sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cuidados naturais com a Candidíase Vulvovaginal


A Candida Albicans é uma espécie de fungo que habita naturalmente a microbiota (flora) vaginal e hoje em dia é muito comum seu aparecimento nas mulheres. Também pode ser encontrada no estômago, intestino, boca e pele. Quando existe algum desequilíbrio no organismo, o fungo pode se tornar oportunista, revertendo-se em patológico. Daí o nome Candidíase. O uso de antibióticos, roupas muito apertadas, má higienização vaginal, ingestão em excesso de farinhas e açúcares, estresse, queda da imunidade, são alguns exemplos de causadores deste desconforto. Sintomas como vermelhidão, coceira e corrimento podem aparecer. Existem algumas possibilidades de cuidados naturais e CASEIROS para prevenção e tratamento, o que não substitui a consulta à um profissional habilitado que possa ajudá-la a se tratar.

Aqui estão:

  • Após o banho secar a vagina com secador de cabelos para diminuir a umidade local. Parece muito estranho, mas é uma ótima dica;
  • Evitar utilizar calças muito apertadas e calcinhas que não sejam de algodão
  • Realizar supositório de alho (para saúde geral da vagina): introduzir um dente de alho na vagina como se fosse um absorvente interno. Deixar apenas um dia. Para facilitar sua retirada, pode-se passar uma agulha com linha, deixando um fio de linha para puxá-lo.
  • Com o dedo, espalhar iogurte NATURAL na vagina, incluindo a parte interna. Os microorganismos contidos no iogurte farão um controle biológico 
  • Evitar a ingestão em excesso de farinhas e açúcares, principalmente em período pré-menstruais ou de baixa-imunidade, como gripes e resfriados, por exemplo.

   Formas diversas de utilização de óleo essencial de Melaleuca (tea tree) que é excelente anti-fúngico:

  • Realizar um banho de assento quente utilizando chá de casca de barbatimão (encontrado em lojas de produtos naturais) e 5 gotas de óleo essencial de melaleuca
  • Pingar diariamente de uma a duas gotas de óleo essencial de melaleuca (tea tree) diretamente na calcinha; 
  • Para prevenção, pode-se comprar uma base para sabonete líquido em farmácias homeopáticas ou de manipulação e acrescentar 15 gotas do óleo de Melaleuca, utilizando como sabonete íntimo
  • Deixar suas calcinhas de molho numa bacia com água, algumas gotas de óleo essencial de melaleuca e de óleo essencial de tomilho
      Espero que vocês possam se beneficiar destas dicas!

Referências:

http://saude.umcomo.com.br/
http://www.bayerpharma.com.br/





sábado, 1 de fevereiro de 2014

Naturologia e a interagência


         
É sabido que as pessoas se surpreendem com esta nossa profissão chamada Naturologia. Embora já disseminada e nem tão mais recente, é comum um certo espanto (na maioria da vezes positivo) quando dizemos que estudamos Naturologia. Imagino que os naturólogos já tenham na ponta da língua uma clássica e breve explicação sobre o que fazem estes profissionais, onde o curso é ministrado, quando ele surgiu. Fato é que a Naturologia imprime práticas diferentes das usuais para promoção em saúde e desafia os paradigmas vigentes quando exercida. Nós não estamos tão acostumados a praticar a prevenção para a promoção ou manutenção da saúde. Ainda estamos muito calcados em métodos paliativos ou em práticas preventivas isoladas.  Esta [relativamente] nova profissão detém então alguns desafios a serem cumpridos. Propõe foco na prevenção, embora tenha ferramentas também para tratamentos; está pautada conceitualmente no paradigma Transdisciplinar, que visa compreender o ser-humano de forma integradora e cooperativa consigo e com o ambiente, propondo, portanto práticas igualmente integradoras. Estas práticas envolvem educação, procedimentos, autonomia. 
            Além dessas tantas novidades sobre saúde, não bastasse tantos novos nomes, ideias e funções, para complicar, as pessoas que recebem atendimentos em Naturologia são chamadas de INTERAGENTES. Parece exagero não? Esquisitice da tal nova profissão? Por que não Clientes ou pacientes? Veja bem, existem naturólogos que utilizam os termos clientes ou pacientes, porque na prática pode não fazer tanta diferença, mas a meu ver utilizar o termo interagência faz todo sentido. Quando dizemos Interagente, aquelx que interage, partimos do princípio que esta pessoa não deposita estritamente nx profissional os resultados da relação terapêutica. Neste caso, x interagente é co-autor dos seus processo em saúde, participando ativamente dos resultados que almeja ou que no meio do percurso descobre que pode obter. Por outro lado, citar o processo de interagência não incute nx terapeuta apenas a responsabilidade em cuidar ou instruir x interagente, mas sim em obter ganhos para si oriundos da relação instituída. Esta relação é calcada na troca e embora x Naturólogx esteja num lugar de referência, sempre estará aprendendo, absorvendo e disseminando os novos aprendizados para diversos aspectos de sua vida. A partir de hoje quando vir aqui no blog ou em artigos e outros blogs o termo Interagência, você já sabe o que é...